Arquivo para Tag: Cânceres Hematológicos

Plaquetas elevadas o que deve ser avaliado?

As plaquetas são células que a medula produz com o objetivo de auxiliar na coagulação do sangue. Ao realizar um hemograma e ver que no resultado altos níveis de plaquetas, significa que há algum sangramento no organismo.

É importante ressaltar que os valores de referência das plaquetas em nosso organismo deve estar entre 140.000 e 440.000 por microlitro de sangue. Mas portadores de colesterol alto ou de trombose, podem apresentar níveis mais elevados.

O termo científico para níveis de plaquetas acima do referenciado é conhecido como trombocitose. Suas causas podem ser diversas, entre as quais estão:

• Anemia
• Baixos níveis de ferro;
• Uso contínuo por muito tempo de corticoides;
• Tuberculose;
• Sangramentos pós-cirúrgicos;
• Cirurgias diversas;
• Colite ulcerativa;
• Leucemia;
• Trombocitemia;
• Doença da medula óssea.

O tratamento pode variar dependendo da causa do aumento das plaquetas. Por exemplo, se a causa estiver relacionada à aceleração da coagulação, não é necessário diminuir o nível, e essa aceleração pode ser inibida com aspirina.

No entanto, quando a contagem for superior a 1.500.000/µL ou houver algum risco de trombose, alguns medicamentos podem ser prescritos. Vale lembrar que qualquer tratamento deve ser prescrito por um médico.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

 

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

O que é linfocitose?

A linfocitose é a contagem aumentada de linfócitos – que tem a função de facilitar a imunidade humoral e celular contra proteínas e patógenos. Para a sua definição, é utilizado o número absoluto de linfócitos em vez da porcentagem relativa dos linfócitos em relação aos leucócitos totais.

A caracterização de marcadores de superfície celular é essencial para distinguir a linfocitose primária (leucêmica) da linfocitose secundária (reativa).

• Linfocitose primária: representa as condições associadas com um aumento no número absoluto de linfócitos secundário a um defeito intrínseco na população de linfócitos expandidos, representando causas malignas ou pré-malignas de linfocitose.

• Linfocitose secundária: pode ser secundária a diversas condições com uma resposta fisiológica ou patológica à infecção, a toxinas, citocinas ou fatores desconhecidos. As causas de linfocitose reativa mais comuns são as infecções virais, dentre as quais a principal é a mononucleose infecciosa.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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RQE 30670

 

Como identificar alterações do ferro?

O ferro é um mineral fundamental para a saúde, ele é responsável pela formação da hemoglobina, que é um dos componentes das hemácias responsável pelo transporte de oxigênio no corpo, além de ser importante para o bom funcionamento do sistema imunológico e do metabolismo.

Os sintomas de falta de ferro podem surgir devido à uma alimentação ruim ou como consequência de sangramentos excessivos. Vamos conferir quais são os sintomas que indicam que o ferro está baixo:

• Cansaço;
• Dificuldade em ficar atento;
• Articulações inchadas;
• Queda de cabelo;
• Pele pálida;
• Falta de apetite;
• Infecções frequentes.

Na presença desses sintomas, é importante consultar o médico para que sejam feitos exames que confirmem os níveis baixos de ferro e permitam identificar a causa da alteração, sendo possível iniciar o tratamento adequado.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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Médula Ósse x Médula Espinhal

Síndrome mielodisplásica o que é?

A síndrome mielodisplásica trata-se de um grupo de distúrbios que formam células anormais na medula óssea. Diferentes tipos de células podem ser afetados, embora o mais comum seja a diminuição de glóbulos vermelhos, ou seja, a anemia.

Os sintomas dependem de qual tipo de célula é alterada e podem evoluir lentamente. Em geral, eles incluem:

? Fadiga, fraqueza e outros sintomas relacionados à anemia;
? Febre devido a infecção (se o número de glóbulos brancos diminuir);
? Sangramento anormal;
? Hematomas (se o número de plaquetas for baixo);
? Dor nos ossos;
? Perda de apetite.

Como esses sintomas também podem ser causados por outras condições além da SMD, é importante procurar ajuda médica para diagnosticar adequadamente a origem dos sintomas.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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RQE 30670

 

Conheça os principais distúrbios de sangramentos

As doenças hemorrágicas abrangem diversas condições clínica, sendo caracterizadas por hemorragias de gravidade variável, espontâneas ou pós-traumáticas que podem estar relacionadas a doenças hematológicas ou outras condições sistêmicas.

A hemostasia é um processo fisiológico que tem como objetivo manter o sangue em estado fluido dentro dos vasos sanguíneos, sem que haja hemorragia ou trombose. Este processo depende da interação de várias proteínas e células no sangue.

As doenças hemorrágicas são divididas em dois grandes grupos:

? Podem ocorrer como resultado de uma disfunção ou redução dos níveis de plaquetas;

? Podem ser causadas por níveis reduzidos ou ausência de algumas proteínas do sangue;

Um passo importante na investigação de pacientes com distúrbios hemorrágicos é a avaliação laboratorial com a entrevista médica, é fundamental para o diagnóstico.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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Por que doar é tão importante?

A doação de sangue é um ato voluntário que pode ajudar a salvar muitas vidas. Em cada doação, uma pessoa doa, no máximo 450ml de sangue e pode salvar a vida de até quatro pessoas. É importante ressaltar que em cerca de um dia, o organismo repõe a quantidade de sangue que foi retirada na doação.

Quando doamos sangue, fornecemos algo que pode salvar alguém. Em algumas situações, a transfusão é essencial!

Para doar sangue existem alguns requisitos, como:

•Idade entre 16 e 69 anos;
•Pesar, no mínimo 50kg;
•Estar bem alimentado;
•Ter dormido pelos menos 6 horas nas últimas 24 horas;
•Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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Como a biópsia da medula óssea funciona?

A biópsia da medula óssea é um exame realizado para detectar a causa para as células sanguíneas estarem anormais, em pouca ou grande quantidade. Através deste exame, é possível fazer o diagnóstico e acompanhar a evolução de doenças como linfoma, mieloma múltiplo e mielodisplasias.

 

Os testes ajudam a determinar se o câncer ou outra doença que esteja afetando as células do sangue. Algumas alterações nas células sanguíneas podem ser detectadas em amostras de medula antes de serem vistas nas amostras de sangue.

 

As amostras são examinadas no microscópio para detectar quaisquer alterações cromossômicas e outras alterações nas células.

 

Para pacientes que já estão em tratamento contra o câncer, os testes periódicos da medula podem revelar se a função da medula está começando a voltar ao normal. Isso geralmente é feito em combinação com uma análise diferencial de leucócitos.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

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O que são distúrbios de hipercoagulação?

Sangramento ou hematomas após um traumatismo ou cirurgia podem ser causados por defeitos de coagulação, contagem ou função anormal de plaquetas, integridade vascular anormal ou uma combinação dessas anormalidades.

Os distúrbios da coagulação podem ser hereditários ou adquiridos. Os distúrbios congênitos da coagulação são incomuns e se caracterizam pelo início precoce da vida e pela presença de uma única anormalidade que pode contribuir para o quadro clínico geral.

Os distúrbios adquiridos da coagulação são mais comuns do que os distúrbios hereditários e são mais complexos em termos de patogênese. Os distúrbios hemorrágicos adquiridos mais comuns são o sangramento induzido por drogas e a coagulação intravascular disseminada (CIVD).

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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Saiba quais são os tratamentos para câncer no sangue

O tratamento para o câncer de sangue depende do tipo de câncer, da idade e de quão rápido o câncer está progredindo.

Vamos conhecer os tipos de tratamento agora:

?Quimioterapia: a quimioterapia usa remédios anti-câncer para interferir e impedir o crescimento das células cancerosas no corpo;

?Imunoterapia: baseia-se no conceito de que é possível produzir em laboratório células imunes ou anticorpos capazes de reconhecer e matar células cancerígenas, e depois administrá-las em pacientes para tratar o câncer;

?Transplante de medula óssea: Os transplantes de células-tronco são realizados para substituir a medula óssea que foi destruída pelo câncer ou pelo tratamento utilizado.

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Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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