Arquivo para Tag: o Linfoma e o Mieloma.

Como o tratamento da SAF é feito?

Como já vimos aqui, a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é clinicamente definida quando o paciente relata casos de tromboses frequentes (venosas ou arteriais), e/ou abortos consecutivos. Além disso, o médico analisa se nos exames laboratoriais constam a presença de anticorpos antifosfolipídeos (aPL) como: anticardiolipina (aCL), anti-beta2 glicoproteína1 (B2GP1), e o Lúpus Anticoagulante (LAC). Alguns episódios associados com os aPL servem como marcadores para a síndrome, são eles:

• Anticorpos Anti-Beta-2-Glicoproteína 1
• Anticoagulante lúpico
• Anticorpos anticardiolipina

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Marcadores da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF)

Como já vimos aqui, a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é clinicamente definida quando o paciente relata casos de tromboses frequentes (venosas ou arteriais), e/ou abortos consecutivos. Além disso, o médico analisa se nos exames laboratoriais constam a presença de anticorpos antifosfolipídeos (aPL) como: anticardiolipina (aCL), anti-beta2 glicoproteína1 (B2GP1), e o Lúpus Anticoagulante (LAC). Alguns episódios associados com os aPL servem como marcadores para a síndrome, são eles:

• Anticorpos Anti-Beta-2-Glicoproteína 1
• Anticoagulante lúpico
• Anticorpos anticardiolipina

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF)

A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é uma doença autoimune. Em outras palavras, a origem dela se dá por meio de uma alteração no sistema de defesa do organismo, fazendo com que ele se prejudique (atacando-se a si mesmo).

Indo mais a fundo, na SAF o sistema imune produz anticorpos chamados antifosfolipídes, que atacam as proteínas relacionadas aos lipídeos podendo interferir com células sanguíneas, aumentando assim a probabilidade de coagulação dentro dos vasos sanguíneos. O que futuramente, pode se tornar uma trombose.

Em mulheres grávidas, a SAF pode prejudicar as células da placenta e do útero, diminuindo a velocidade de crescimento do bebê, e aumentando assim a chance de um possível aborto.

O diagnóstico é sempre feito pelo médico que analisa certos exames e alguns sintomas relatados pelo paciente, como: inchaço e rigidez na musculatura, dores nas pernas e vermelhidão no corpo. Mulheres que tiveram abortos seguidos, podem ter desenvolvido a síndrome.

É importante ressaltar que a SAF não tem cura, mas o tratamento é feito para prevenir que o paciente tenha a trombose, ou um aborto.

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Síndrome Antifosfolípide como diagnosticar e tratar?

O diagnóstico da SAF é clínico e laboratorial, seus sintomas mais comuns são as tromboses e perdas gestacionais. As tromboses venosas são mais frequentes e podem atingir qualquer leito vascular, sendo arterial ou venoso). As perdas gestacionais acontecem no final da gestação sendo pela morbidade gestacional, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP.

É possível classificar o risco do paciente com SAF para eventos trombóticos e gestacionais de acordo com o perfil de anticorpos e características clínicas. A definição de alto risco varia, mas existe a tripla positividade que é o principal fator de risco laboratorial.

O tratamento da SAF para pacientes que possuem apenas resultados positivos, sem manifestações clínicas, devem ser orientados quanto ao controle de fatores de risco para trombose.

É recomendado que pacientes evitem o sedentarismo e vale ressaltar que mulheres com aPL positivo devem evitar ao máximo o uso de anticoncepcionais combinados ou terapia de reposição hormonal.

Tem alguma dúvida sobre a Síndrome Antifosfolípide? Comente aqui!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

O que é mastocitose?

A mastocitose de desenvolve quando os mastócitos aumentam e se acumulam nos tecidos durante vários anos. Os mastócitos fazem parte do sistema imunológico e produzem histamina – uma substância envolvida nas reações alérgicas e na produção de ácido gástrico.

Algumas pessoas têm uma mutação genética que causa mastocitose, que pode afetar a pele (mastocitose cutânea) ou outras partes do corpo (mastocitose sistêmica):

– Mastocitose cutânea: os mastócitos acumulam-se em várias zonas da pele e formam manchas denomidas urticária pigmentosa, ela evolui para mastocitose sistêmica de forma rara em crianças, mas é frequente em adultos.
– Mastocitose sistêmica: há o acúmulo de mastócitos na medula óssea, dessa forma poucas células sanguíneas são produzidas podendo desenvolver doenças como a leucemia.

A mastocitose cutânea pode ser tratada com anti-histamínicos enquanto a mastocitose sistêmica não pode ser curada, mas seus sintomas podem ser controlados com bloqueadores de H1 e H2.

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Quais são os efeitos dos remédios psiquiátricos no sangue?

Quais são os efeitos dos remédios psiquiátricos no sangue?

Os antidepressivos atuam no controle de neurotransmissores do sistema nervoso central e combatem transtornos como depressão, ansiedade, hiperatividade, esquizofrenia, entre outros.

Os remédios antidepressivos agem como um guia para os neurônios, indicando a quantidade correta que deve permanecer no organismo, inibindo os sintomas da depressão e capturando substâncias do bem-estar – como serotonina, dopamina e noradrenalina.

Cada pessoa reage de uma forma com o antidepressivo e sua troca pode ser feita pelo médico. É importante ressaltar que você não deve interromper o tratamento pois seu corpo deve se acostumar com os baixos níveis do medicamento no sangue aos poucos, da mesma forma que sua dose deve ser aumentada aos poucos.

A depressão não tem cura, mas pode ser tratada e harmonizada com medicamentos e com o tratamento correto!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Sobrecarga de ferro, entenda por que acontece

A hemocromatose (sobrecarga de ferro) é um distúrbio hereditário que causa absorção intestinal desregulada e leva ao depósito férrico em diversos tecidos, causando disfunção funcional de vários órgãos.

A manifestação da doença pode acontecer por diversos fatores, como ingestão de álcool, alimentação rica ou pobre em ferro, sangramento excessivo na menstruação. A hemocromatose costuma acontecer entre 40 e 60 anos e é raro aparecer sintomas antes dos 20 anos.

Para o diagnóstico, a anmnese deve ser bem-feita! Detalhes são importantes, como consumo de álcool, ingestão de ferro, histórico de politransfusão não podem ser esquecidos durante a conversa. O exame físico e complementares devem ser guiados na busca de sinais de doença hepática, pancreática, cardíaca e articular.

Quer saber mais sobre a hemocromatose? Comente aqui e tire suas dúvidas!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Por que anemia não é diagnóstico?

A anemia não é diagnóstico!

Trata-se de uma manifestação de uma doença de base, ou seja, surge após a manifestação de outra doença. A anemia é assintomática e deve ser investigada para que a doença primária seja diagnosticada e tratada.

A anemia pode ser causada por diversos fatores, como a dieta vegetariana que causa deficiência de vitamina B12, o alcoolismo pode causar anemia por deficiência de folato e algumas são hereditárias.

Os sintomas da anemia não são específicos, mas costumam destacar-se em pacientes com problemas cardiopulmonares ou entre aqueles nos quais a anemia se instalou muito rapidamente.

A avaliação laboratorial começa com um hemograma completo e entre outros exames para descobrir a origem da anemia e o tipo também. Quer saber mais sobre o assunto? Comente aqui!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

O que é linfoma e como surge?

Os linfomas são tumores instalados no sistema linfático, são derivados de glóbulos brancos doentes que possuem uma produção acelerada e uma maior sobrevivência. Podem se desenvolver em homens e mulheres de diferentes faixas etárias e é responsável por 5% de todos os tipos de cânceres.

O sistema linfático consiste em órgãos linfoides, vasos sanguíneos e tecidos e linfonodos, que estão localizados em locais importantes do corpo para ajudar na defesa contra infecções. Esse sistema produz e transporta glóbulos brancos, células que combatem infecções e participam do sistema imunológico.

Os linfomas ocorrem quando as células normais do sistema linfático sofrem mutação, começam a se multiplicar sem parar e se espalham por todo o corpo.

O tratamento mais usado é a quimioterapia e em alguns casos, a radioterapia. A quimioterapia é mais eficaz no linfoma do que em tumores como câncer de pulmão e de intestino.

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Como a trombose afeta sua gestação?

A coagulação do sangue é importante para o organismo, quando um vaso sanguíneo é ferido, um conjunto de mecanismos é ativado e coágulos são formados para impedir o sangramento naquele local.

A trombose é um distúrbio de coagulação e está relacionado às principais causas de morte de doenças do coração, como: ataque cardíaco, AVC e tromboembolismo venoso.

Em mulheres que já possuem alguma mutação genética somada à gravidez, pode contribuir para a probabilidade do desenvolvimento da trombose, ocasionando abortos recorrentes, insuficiência placentária – que leva a restrição de crescimento e alterações na circulação fetal – AVC e embolia pulmonar.

Infelizmente, a maioria dos casos são diagnosticados após um evento traumático, então é de extrema importância investigar sua saúde antes de engravidar ou no início da gravidez para que você consiga cuidar de si mesma.

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670