Neste Dia Mundial da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF), a Dra. Regina Biasoli, hematologista, explica sobre essa doença autoimune e a importância do diagnóstico preciso. Saiba mais sobre os exames oferecidos pelo Laboratório de Diagnóstico Médico RDO para detectar SAF.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Dra Regina Biasoli (@drareginabiasoli)

Mulheres com trombofilia enfrentam desafios tanto para conceber quanto durante a gravidez.

Para aquelas que buscam engravidar, há o risco de obstrução dos vasos do endométrio, o que reduz as chances de implantação embrionária e pode resultar em abortos espontâneos. Mesmo após a fecundação do óvulo, se ocorrer obstrução das veias e comprometimento da circulação, o fornecimento de sangue para a placenta pode ser insuficiente, levando a complicações para o feto. Tanto em gestações naturais quanto em reprodução assistida, o desenvolvimento do embrião pode ser prejudicado.

Durante o parto, a ação dos fatores de coagulação aumenta para prevenir hemorragias, porém, nas pacientes com trombofilia, as características pró-coagulantes da gravidez e da doença aumentam os riscos de complicações vasculares.

Por isso, faça o acompanhamento médico regular. Acesso o link na bio e agende sua consulta.

Sangramentos prolongados? Hematomas frequentes? Dor e inchaço nas articulações? Restrição de movimentos? Esses podem ser sinais de hemofilia, um distúrbio genético hereditário.

A hemofilia acontece por uma deficiência na coagulação do sangue, levando alguns pacientes a terem sangramentos internos após traumas, prolongando-se por um período maior de tempo.

O diagnóstico é confirmado através de exames de sangue. Se você ou alguém que você conhece apresentar esses sintomas, não hesite em procurar ajuda médica. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor pode ser o tratamento.

Compartilhe para conscientizar!

Trombofilia é uma condição resultante de diversas condições genéticas ou adquiridas, que aumentam a propensão de uma pessoa a desenvolver coágulos sanguíneos.

Durante a gestação, ocorre um aumento dos fatores pró-coagulantes devido a alterações fisiológicas, como mudanças na composição sanguínea, o que pode potencializar as complicações tromboembólicas.

Entre os fatores de risco estão a obesidade, gravidez múltipla, histórico de perdas fetais recorrentes, uso de reposição hormonal e histórico familiar da doença.

Mesmo fazendo a prevenção de uma trombose durante a gestação, nunca temos a garantia ou a certeza de que a trombofilia não irá se manifestar.

Agora, se você identificou a trombofilia antes de uma gestação, um hematologista deve avaliar o caso para indicar se o tratamento adequado com a injeção de enoxaparina está indicado ou não na gestação ou apenas no período pós-parto.

Durante a gestação só conseguimos pesquisar a trombofilia pela presença do Fator V de Leiden e da Protrombina Mutante. Todas as outras trombofilias não devem ser investigadas na gestação pela interferência dos hormônios desta fase.

E, se tiver qualquer dúvida ou apresentar qualquer sintoma, converse com o seu ginecologista ou marque uma consulta comigo!