Arquivo para Tag: Cânceres Hematológicos

Como a trombofiliar pode influenciar sua gestação?

A trombofilia representa um sério risco de abortos repetitivos e riscos no desenvolvimento do bebê e até mesmo, de morte materna durante o parto e no pós-parto.

Em geral, os trombos se formam aos poucos. Mulheres que estão com a saúde em dia não precisam se preocupar com essa possibilidade, apenas em casos específicos, em que a pessoa é acometida de uma doença relacionada a um problema de coagulação sanguínea. Dessa forma, cabe ao médico definir o diagnóstico e o tratamento adequado para cada caso.

Nem toda gestante com trombofilia necessita de tratamento, cada caso deve ser avaliado pelo obstetra e hematologista. Existem anticoagulantes que podem ser utilizados com segurança durante a gravidez.

Os anticoagulantes seguros na gestação são a heparina e suas variantes de baixo peso molecular, são aplicados via subcutânea e pode ser feito pela própria paciente.

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Quais são os requisitos para doar sangue?

A doação de sangue é um gesto solidário que pode salvar vidas. Uma única doação pode salvar até quatro vidas! Segundo o Ministério da Saúde, os pré-requisitos para a doação de sangue são:

?Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.
?Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
?Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
?Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
?A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulher.
?O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

O procedimento é simples, rápido e seguro. Não há riscos para o doador. Trata-se de um gesto de amor e solidariedade, faça a sua parte!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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O DNA é responsável por qual parte do corpo?

O DNA trata-se de uma molécula presente no núcleo das células dos seres vivos que carregam informações genéticas em um organismo. É constituído por uma fita dupla em formato de espiral e é composta por nucleotídeos que estão ligados a características físicas e fisiológicas do nosso corpo.

Ou seja, o DNA é responsável por TODO o nosso corpo. Nele, todas as nossas características estão codificadas e isso nos torna únicos! É por conta do DNA que conseguimos fazer testes de paternidade, detectar doenças antes que se manifestem e identificar pessoas em cenas de crime.

Vocês sabiam que o DNA é tão poderoso assim na nossa vida? Comente aqui se você quer saber mais sobre ele!

Converse com seu obstetra e fique atenta aos sintomas!

Dra. Regina Biasoli

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Saiba mais sobre a talassemia

A talassemia é um distúrbio do sangue chamado hemoglobinopatias, que se caracteriza pela redução da produção de hemoglobina.

A hemoglobina consiste em dois pares de cadeias de proteínas chamadas globinas. Normalmente, os adultos têm um par de cadeias alfa e um par de cadeias beta. Às vezes, uma ou mais dessas cadeias são anormais. As talassemias são classificadas de acordo com a cadeia de aminoácidos afetada (1,2). Existem dois tipos principais de talassemia: Alfa-talassemia e beta-talassemia.

A beta-talassemia é herdada de forma autossômica recessiva. Ou seja, há um risco aumentado (até 25%) de ter um filho com beta-talassemia grave e moderada se ambos os parceiros tiverem alguma forma de doença, incluindo traços de talassemia.
Mas é importante lembrar que muitas pessoas não sabem que têm traços de talassemia, só sabem quando o filho tem a forma mais grave da doença.

Converse com seu obstetra e fique atenta aos sintomas!

Dra. Regina Biasoli

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O que é trombose placentária?

A trombose placentária ocorre quando um coágulo se desenvolve em uma das veias ou artérias da placenta, bloqueando a circulação sanguínea e impedindo que nutrientes e oxigênio cheguem ao feto normalmente.

Na maioria dos casos, não há sintomas, mas a redução ou interrupção completa dos movimentos do bebê no abdômen pode ser um dos alarmes.

Para prevenção, recomenda-se o teste para identificar problemas de coagulação, como trombose, e tratá-los. Se a condição for confirmada, as gestantes devem tomar precauções gerais, como uso de meias de compressão, prática de exercícios físicos e exames clínicos e obstétricos regulares.

Converse com seu obstetra e fique atenta aos sintomas!

Dra. Regina Biasoli

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Existe idade limite para tratamento oncológico?

O aumento da idade para as modalidades de tratamento (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) pode causar diferentes efeitos colaterais. Os oncologistas muitas vezes suspeitam que um determinado paciente não pode tolerar um certo tratamento por causa de sua idade e complicações relacionadas ao envelhecimento (pressão alta, doenças cardíacas, diabetes etc.).

A idade não é o único fator a ser considerado em relação aos riscos do tratamento, sendo necessária uma avaliação da condição física do paciente. Sendo assim, o desempenho funcional e as comorbidades que acompanham o paciente são tão importantes quanto a idade cronológica.

Portanto, podemos dizer que o câncer é uma das principais causas de morte em mulheres e homens entre 60 e 79 anos. Há necessidade de estimular a pesquisa e o investimento em oncologia voltados para os idosos. A idade não deve ser o único critério para instruir ou proibir tratamentos oncológicos que possam melhorar a qualidade de vida do paciente.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

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Por que as plaquetas aumentam na deficiência de ferro?

A medula óssea é responsável pela produção de glóbulos vermelhos e plaquetas. Quando temos anemia nosso corpo começa a superestimular a medula óssea, o que leva a um aumento das plaquetas. Se a deficiência de ferro persistir, a anemia continua, o corpo continua superestimulando a medula óssea e o aumento das plaquetas pioram.

Então, é necessário tratar a causa da anemia para normalizar a contagem de plaquetas!

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

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Dra. Regina Biasoli

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O anticoncepcional pode dar trombose?

SIM!

Desde a introdução da pílula anticoncepcional na década de 60, uma série de pesquisas estão associadas ao maior risco de trombose, principalmente de tromboembolismo venoso.

A TEV é uma doença caracterizada por coágulos nas pernas, com obstrução do fluxo sanguíneo. Seu maior risco é quando os coágulos navegam na circulação e levam a embolia pulmonar além de ocorrer sinais de obstrução nas artérias, infarto e acidente vascular cerebral.

O ideal é que a mulher procure orientação médica antes de iniciar um método contraceptivo. Existem algumas situações, como: obesidade, tabagismo, diabetes que podem aumentar o risco de trombose e nessas situações, a pílula combinada não é a melhor opção.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

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Quanto tempo dura o tratamento para trombose?

O principal tratamento da trombose é feito com anticoagulantes que, apesar do nome, não visam dissolver o coágulo que está obstruindo a veia: isso será feito pelo próprio organismo.

O tempo do tratamento é longo cerca de 3 a 6 meses, inicialmente, a depender da veia que foi acometida.

Em alguns casos, quando o médico identifica que o paciente possui fatores de risco que indicam trombose (pacientes portadores de algumas trombofilias, mulheres que tiveram trombose enquanto grávidas ou que acabaram de ter bebê) o tratamento deve ser estendido, às vezes por tempo indefinido.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

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Trombose pós covid-19 entenda a relação

Pessoas afetadas pelo novo coronavírus podem apresentar distúrbios de coagulação, aumentando o risco de trombose. Apesar de ser uma condição grave, a notícia boa é que existem forma de prevenção e tratamento.

A COVID-19 aumenta o risco de trombose pois promove anormalidades na coagulação e isso facilita a formação de coágulos por meio de um mecanismo ainda não tão conhecido.

Estudos indicam que o tratamento farmacológico com anticoagulantes é indicado aos pacientes hospitalizados com COVID-19, além disso pessoas que já utilizaram os anticoagulantes, não devem suspender a medicação em caso de COVID-19.

Não esqueça de ficar atento aos sinais de trombose em caso de coronavírus, caso apresente sintomas, procure assistência médica!

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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