A anemia durante a gravidez é comum, principalmente entre o segundo e o terceiro trimestre de gravidez, pois a quantidade de hemoglobina no sangue diminui e a necessidade de ferro aumenta, o que pode levar a riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, como fraqueza, como a prematuridade nascimento e retardo de crescimento.

Por isso, é importante que a mulher seja regularmente acompanhada por um ginecologista e obstetra, principalmente se apresentar sintomas de anemia, para iniciar o tratamento caso seja necessário. Todo o cuidado é necessário e existem alguns que podem ser praticados em casa, como:

– Usar suplementos de ferro, caso seja indicado para você;
– Ingestão de alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como carne e bife de fígado
– Consumo de vegetais verde-escuros;
– Invista em frutas cítricas ricas em vitamina C após as refeições.

A orientação de um especialista é indispensável nesse momento, consulte seu obstetra sempre que for necessário!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

É comum que as pessoas achem que o mieloma múltiplo é o único existente, mas essa doença faz parte de um grupo chamado de Neoplasias Plasmocitárias. Existem variações de mielomas, incluindo tipos sintomáticos e assintomáticos.

O GMSI (Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado) é uma neoplasia plasmocitária assintomática. Trata-se de uma doença que produzem uma proteína M mas não há sintomas. No entanto, os plasmócitos anormais na medula óssea apresentem características genéticas típicas por análise de FISH e perfil de expressão gênica de mieloma ativo, mas não agressivo.

O mieloma múltiplo vem em uma variedade de formas e não é uma doença única. Entender e classificar de forma correta não é fácil e requer informações sobre a composição genética das células do mieloma por análise de FISH, citogenética e expressão gênica.

Quer saber mais sobre as diferenças entre as Neoplasias Plasmocitárias? Comente aqui!

Dra. Regina Biasoli

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A doação de sangue é um gesto solidário que pode salvar vidas. Uma única doação pode salvar até quatro vidas! Segundo o Ministério da Saúde, os pré-requisitos para a doação de sangue são:

?Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.
?Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
?Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
?Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
?A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulher.
?O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

O procedimento é simples, rápido e seguro. Não há riscos para o doador. Trata-se de um gesto de amor e solidariedade, faça a sua parte!

Dra. Regina Biasoli

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A talassemia é um distúrbio do sangue chamado hemoglobinopatias, que se caracteriza pela redução da produção de hemoglobina.

A hemoglobina consiste em dois pares de cadeias de proteínas chamadas globinas. Normalmente, os adultos têm um par de cadeias alfa e um par de cadeias beta. Às vezes, uma ou mais dessas cadeias são anormais. As talassemias são classificadas de acordo com a cadeia de aminoácidos afetada (1,2). Existem dois tipos principais de talassemia: Alfa-talassemia e beta-talassemia.

A beta-talassemia é herdada de forma autossômica recessiva. Ou seja, há um risco aumentado (até 25%) de ter um filho com beta-talassemia grave e moderada se ambos os parceiros tiverem alguma forma de doença, incluindo traços de talassemia.
Mas é importante lembrar que muitas pessoas não sabem que têm traços de talassemia, só sabem quando o filho tem a forma mais grave da doença.

Converse com seu obstetra e fique atenta aos sintomas!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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O aumento da idade para as modalidades de tratamento (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) pode causar diferentes efeitos colaterais. Os oncologistas muitas vezes suspeitam que um determinado paciente não pode tolerar um certo tratamento por causa de sua idade e complicações relacionadas ao envelhecimento (pressão alta, doenças cardíacas, diabetes etc.).

A idade não é o único fator a ser considerado em relação aos riscos do tratamento, sendo necessária uma avaliação da condição física do paciente. Sendo assim, o desempenho funcional e as comorbidades que acompanham o paciente são tão importantes quanto a idade cronológica.

Portanto, podemos dizer que o câncer é uma das principais causas de morte em mulheres e homens entre 60 e 79 anos. Há necessidade de estimular a pesquisa e o investimento em oncologia voltados para os idosos. A idade não deve ser o único critério para instruir ou proibir tratamentos oncológicos que possam melhorar a qualidade de vida do paciente.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

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