Arquivo para Tag: Cânceres Hematológicos

Quais são os componentes do sangue?

O sangue possui elementos celulares que têm função na coagulação sanguínea, no mecanismo de defesa contra infecções e no transporte de O2 e CO2. O sangue também é constituído pelo plasma onde existem proteínas que ajudam na coagulação do sangue.

Veja mais sobre cada componente:

?Plaquetas : células que participam do processo de coagulação, sua função mais importante é auxiliar na interrupção dos sangramentos;

?Leucócitos: possuem funções diversas, sempre ligadas à defesa do organismo contra a presença de elementos estranhos a ele;

?Hemácias: sua função é transportar o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e eliminar o gás carbônico das células, transportando-o para os pulmões;

?Plasma: através do plasma circulam elementos nutritivos necessários à vida das células.

Vá sempre a um médico para check ups anuais e, se preciso, visite um especialista!

Dra. Regina Biasoli

Hematologista e Clínica Geral

CRM 75627

RQE 30670

 

Saiba como funciona a doação de medula óssea

Para realizar o transplante de medula óssea, é necessário haver muita compatibilidade entre doador e receptor. O procedimento é seguro e envolve poucos riscos, o voluntário irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido e preencherá uma ficha com informações pessoais.

Após a retirada de uma pequena quantidade de sangue do candidato ao doador, o sangue é analisado por exame de histocompatibilidade – um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que serão cruzadas com os dados de pacientes, determinando a compatibilidade.
Esses dados serão incluídos no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e quando houver compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados!

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Dra. Regina Biasoli

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O que é Citometria de Fluxo?

Citometria de Fluxo é um processo que analisa as características físicas e químicas de células isoladas, de partículas biológicas e não biológicas.

As análises são feitas à medida que as células ou partículas suspensas na corrente de fluído passam individualmente por um feixe de luz. Alguns citômetros de fluxo podem separar fisicamente subconjuntos de células com base em suas características citométricas.

A citometria de fluxo pode ser usada para contar grande número de células ou partículas baseadas em seu tamanho e entre outros fatores que permitem avaliar:

– Se as células estão presentes em uma amostra;
– Quantas são;
– Que tipos de células são;
– Quais podem ser suas características funcionais;

Essa abordagem torna a citometria de fluxo uma ferramenta poderosa para análise detalhada de populações complexas em um curto período.

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Quem teve trombose deve investigar trombofilias?

A trombofilia é uma predisposição para desenvolver trombose, uma doença caracterizada por coágulos sanguíneos ou formação de trombos. Este problema é causado pela ação insuficiente das enzimas responsáveis pela coagulação do sangue.

Além disso, essa condição merece atenção especial para pacientes grávidas ou que planejam engravidar. Por esse motivo, mesmo na ausência de manifestações trombóticas, a mulher com trombofilia deve monitorar sua saúde, principalmente durante a gravidez. Isso porque esta é uma das condições associadas a dificuldades obstétricas, como infertilidade, abortos recorrentes, comprometimento do desenvolvimento fetal, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

Portanto, em todos os casos, diante dos primeiros sinais da doença, é necessário procurar um hematologista que fará uma avaliação clínica adequada, solicitará exames e prescreverá o tratamento.

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Dra. Regina Biasoli

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Qual é a importância de saber o seu tipo sanguíneo?

Além de ser necessário para casos de acidentes e transfusões, você pode ajudar outras pessoas através da doação de sangue!

É comum que os centros realizem campanhas para algum tipo sanguíneo específico que esteja em baixo estoque, mesmo que o seu tipo sanguíneo não seja raro, sempre haverá alguém precisando.

Caso você não saiba o seu tipo sanguíneo, o teste pode ser feito em qualquer laboratório ou, melhor ainda, no momento da doação de sangue. ?

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Como acontece a pancitopenia?

Pancitopenia trata-se da redução das três séries do hemograma, podemos resumir como ela acontece em 3 passos:

1) Infiltração/Substituição: quando células anormais começam a povoar a medula
e “ocupar o espaço” que seria necessário para a produção de células normais.

2) Aplasia: trata-se da ausência de formação e são situações que esvaziam a medula. Isso pode acontecer de várias formas, por exemplo pode-se ter falta de um material necessário para fabricar as células.

3) Sequestro/Destruição: chamamos de sequestro quando o baço passa a exagerar na sua função de remover células antigas e passa a puxar tudo.

Vale lembrar que a doença não precisa seguir exclusivamente um desses três caminhos acima e pode estar prejudicando de mais de uma maneira.

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O que é Hemoterapia?

A hemoterapia é um tratamento, no qual uma quantidade pré-determinada de sangue é coletada e após o processamento e análise, os componentes do sangue podem ser transfundidos para outra pessoa, ajudando no tratamento da doença e melhora da pessoa.

A hemoterapia é um procedimento importante no tratamento de câncer e de distúrbios do sangue, como a hemofilia. Consiste na recolha de uma quantidade pré-determinada de sangue, que é analisada, processada e armazenada em laboratório.

Neste procedimento, os componentes do sangue são utilizados para transfusão, que pode ser de sangue total, de plasma ou de plaquetas, além de poder ser utilizado para produzir fatores da coagulação e imunoglobulinas, que são proteínas que atuam na defesa do organismo.

A hemoterapia normalmente não representa riscos para o doador e o receptor, no entanto, é importante que sejam compatíveis para que não haja reações relacionadas ao processo transfusional.

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O que é SAAF?

A Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF) é um distúrbio autoimune na coagulação do sangue que causa trombose em artérias e veias, além de complicações na gravidez. Esta síndrome ocorre devido à produção de anticorpos contra proteínas do próprio organismo que são dosados no sangue através de exames laboratoriais.

Para a realização do diagnóstico correto é necessário que haja pelo menos uma manifestação clínica de trombose ou de complicações relacionadas à gravidez associados à presença dos auto-anticorpos detectados no sangue através de exames laboratoriais.

A análise laboratorial deve seguir as recomendações de diretrizes internacional, e a interpretação do resultado deve ser feita por um médico habilitado. O tratamento envolve anticoagulantes, mas a estratégia depende de fatores, como: o tipo de trombose e se a paciente está grávida.

Existem 3 tipos de SAAF:

– SAAF Primária: este termo é usado quando as manifestações da síndrome ocorrem de forma independente sem influência de outras doenças autoimunes;

– SAAF Secundária: este termo refere-se a manifestações da síndrome que estão relacionadas a outras doenças autoimunes;

– SAAF Catastrófica: é a forma mais rara e grave, ocorre múltiplas tromboses em vasos pequenos e pode evoluir para disfunção dos órgãos.

O tratamento desta doença é feito com inibidores da ativação plaquetária ou anticoagulantes. O objetivo do tratamento é evitar novos episódios de tromboses e durante a gravidez, um anticoagulante subcutâneo diferente é utilizado em virtude da teratogenicidade dos anticoagulantes orais.

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Como cuidar da anemia na gestação?

A causa mais comum da anemia na gestação é a própria fisiologia. Durante a gestação ocorre um aumento do volume plasmático no corpo e isso “dilui” o sangue – que é a chamada anemia dilucional da gestação.

A segunda causa mais comum é a deficiência de ferro, que pode ser somente resultado do aumento da demanda de ferro no corpo. Para a sua prevenção, é feita a suplementação com ferro oral durante a gestação.

A necessidade de ácido fólico também aumenta na gestação e a suplementação é importante tanto para a mãe quanto para o bebê.

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Dra. Regina Biasoli

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O que pode causar anemia hemolítica?

Quais são as causas possíveis para uma anemia hemolítica?

Muitas condições podem causar anemia hemolítica. Desde congênitas, como defeitos de hemácias, até diversas doenças adquiridas, como: reações de medicamentos, reações transfusionais, doenças autoimunes e outras doenças sistêmicas. ⠀

Mas nem sempre temos razões óbvias, e lâmina de sangue não atrai atenção. Como fazer?

Teste direto de antiglobulina, o famoso teste de Coombs! Se for positivo, estamos diante de uma causa autoimune e reduzimos muito a probabilidade de um diagnóstico. Se for negativo, também ajuda a descartar algumas causas e orientar a investigação! ⠀⠀

O hematologista é a pessoa certa para te ajudar, entre em contato e marque sua consulta!

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Dra. Regina Biasoli

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